terça-feira, 12 de abril de 2011

NASCEMOS PARA PERSEVERAR, COMBATER E OCUPAR

O conforto e a mesmice podem nos ser lícitos por tempos, mas não necessariamente nos convém. Não nos convém ainda que gostemos de tais conveniências! Tem que ter muita consciência para saber separar o que convém daquilo que é conveniência. Percebo uma necessidade que temos como seres humanos, especialmente santos que buscam o aperfeiçoamento, de sermos desconfortados! Convém que sejamos desconfortados porque a todo tempo e naturalmente, só buscamos o conforto. Sim, justamente isso! Gostamos de moleza. Eu diria que o povo perece porque os sacerdotes são frouxos, estão indiferentes e resignados! Corriqueiramente o Senhor nos convida a abandonarmos nossas zonas de conforto atuais! 

Enquanto escrevo isso, observo minha esposa  - que hoje entra na décima quinta semana de gestação de gêmeos, reclamando um pouco dos incômodos causados pelas mudanças e transformações no seu corpo. Ela se vira de um lado para o outro da cama repetidamente, procurando uma posição melhor, dizendo que sente que os seus órgãos estão se apertando e que o seu útero está se esticando. Isto é normal. Certa vez, disse um profeta: "Sofre dores e esforça-te, ó filha de Sião, como a que está para dar à luz" (Mq 4: 10a). Acredito que estamos vivendo transformações e mudanças; sem esforço, não se dá a luz! Interessante que quarenta semanas e/ ou nove meses falam a respeito de um tempo de preparação! O povo caminhou por quarenta anos. Josué que personifica uma nova ordem, tinha quarenta anos quando seu pai o enviou.

Para que as promessas se cumpram é necessário perseverar! Lembremo-nos de Josué ao conquistar a terra:

"Tinha eu quarenta anos quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades-Barnéia para espiar a terra; e eu lhe relatei como sentia no coração. Mas meus irmãos que subiram comigo desesperaram o povo; eu, porém, perseverei em seguir o Senhor, meu Deus. Então, Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente, a terra em que puseste o pé será tua e de teus filhos, em herança perpetuamente, pois perseveraste em seguir o Senhor, meu Deus. Eis, agora, o Senhor me conservou em vida, como prometeu; quarenta e cinco anos há desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e, já agora, sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar." (Js 14: 7-11)

O verso 9 diz que "ENTÃO" Moisés jurou que a terra seria de Josué. Somente quando Josué e Calebe perseveraram, foi que receberam a terra por herança! Quando Moisés mencionou a perseverança de Josué, quis dizer sobre estar cheio, estar completo, estar consagrado, estar concluído, ser pleno, se satisfazer ou estar terminado. São todos sinônimos, ou seja, Moisés indicou que Josué se completava, se satisfazia ou era pleno, somente quando seguia o Senhor.

Isso mostra portanto que nossa herança está condicionada à nossa decisão. Somos nós quem decidimos perseverar ou desesperar, e principalmente somos nós que arcamos com as decorrências de tais decisões! Se perseverarmos então a terra será nossa! Observemos o “se” e o “então”! Muitos dos nossos irmãos que começaram conosco se desesperaram e como se não bastasse, multiplicaram o desespero a outros ainda; Nós porém perseveramos em seguir o Senhor nosso Deus! Não apenas seguimos o Senhor, mas perseveramos em seguir o Senhor!
Alguns acham que é suficiente seguir o Senhor, sem se importar em  perseverar. Não basta seguir é necessário perseverar! Ainda que redundantemente, seguir sem perseverar é muito pouco. Somos abundantes ou nos completamos somente quando perseverarmos. Não quero que fique subentendido que o “perseverar” serve apenas para o tempo pretérito, mas para os tempos presente e futuro inclusive. Persevere sempre em servir àquele que era, que é e que há de vir!


Já se passou bastante tempo desde que o Senhor disse que nos daria essas terras, porém continuamos fortes e "tal era a nossa força naquele dia, tal ainda agora para o combate"! Nossa força continua a mesma porque preferimos nos esforçar. Têm sido uma decisão! Nossa força se revela pelo nosso  esforço! Diz o Provérbio 24: 10: “Se te mostras fraco no dia da angústia,  a tua força é pequena. A todo o momento mostramos nossa força ou a falta dela. Precisamos definitivamente nos dar conta que somos vocacionados para  combater, para brigar, para ocupar. Estamos num combate! Isto é sacerdócio o resto é mentirinha. Precisamos aprender a combater. Precisamos compreender e utilizar as posições, estratégias e linguagens de combate, para que obtenhamos um êxito maior e ocupemos a terra!

Intercedo junto ao Pai e também junto a todos, para que tenhamos o mesmo compromisso do apóstolo Paulo: "pois tendes o mesmo combate que vistes em mim e, ainda agora, ouvis que é o meu." (Fp 1: 30). E no final da carreira: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." (2 Tm 4: 7-8).

Vocacionalmente falando, nascemos para perseverar, combater e ocupar!

Sejam todos plenos em seguir o Senhor. Um forte abraço!

No amor de Cristo e cooperando com Ele, Kelvin.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"AQUELE QUE É" NOS ANIMA

DEUS FALA A JOSUÉ E ANIMA-O

1 Sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que este falou a Josué, filho de Num, servidor de Moisés, dizendo: 2 Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. 3 Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés. 4 Desde o deserto e o Líbano até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus e até ao mar Grande para o poente do sol será o vosso limite. 5 Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. 6 Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais. 7 Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. 8 Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido. 9 Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.

Este estudo me pareceu inicialmente muito prevesível, todavia insisti em concluí-lo, porque na medida em que eu escrevia, o texto se me revelava e me fornecia toda inspiração necessária! Mas o mais interessante foram as muitas confirmações temporais. Simples o meu artigo e maravilhoso o texto!

É importante fazer referência ao significado do nome Josué, que vem do hebraico “Yehowshua”, seu significado é: “Javé é a salvação”. Ele é sinônimo de Jesua, o restaurador companheiro de Zorobabel (Ed 3; Ag 1; Zc 3). Josué nasceu no Egito e tornou-se braço direito de Moisés durante o êxodo e a peregrinação pelo deserto. Era um excelente comandante militar (Ex 17: 8-13). Era o acompanhante de Moisés durante a entrega da Lei, no Sinai (Ex 24: 13). Foi um dos doze espias enviados para fazer reconhecimento da terra. Apenas ele e Calebe tiveram a fé e a coragem de sugerir o avanço (Nm 14: 6-9), e em conseqüência, foram os únicos a sobreviver aos 40 anos de peregrinação. Sua designação veio quando Moisés estava prestes a morrer (Dt 31: 14-15, 23).   

"Sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que este falou a Josué, filho de Num, servidor de Moisés, dizendo: 2 Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel."

·       Depois da morte do profeta e lesgilador Moisés, o Senhor fala a Josué: “Moisés é morto; dispõe-te”, no hebraico “quwm”, que siginifica:  levanta; fica e permanece de pé; torne-se poderoso; entre em cena; seja estabelecido; seja confirmado; cumpra; persista; ratifica; estabelece; impõe; leve a levantar; erija; edifique; construa; traga a cena; desperte; provoque; instiga; constitua; faça ficar de pé; torne obrigatório; realize; leve a efeito. Podemos definir como uma palavra de comando com teor de incentivo, liberação e instigação!"

·       E completa: “passa este Jordão, tu e todo o povo”. Com isto queria dizer a Josué: passa, “abar”, ou:     atravesse; aliene; desfaça; transgrida (desta vez); ultrapasse; marche sobre; conclua; emigre; deixe; desapareça; cesse de existir nesta conjectura; leve a ultrapassar; faça atravessar. E Jordão, “Yarden”, lugar de humilhação; aquele que desce. Estavam do lado leste do rio, em um vale profundo que se colocava entre Israel e a terra que o Senhor lhe havia prometido. Ou seja, assim como é bem definida a função do Jordão, como um lugar de humilhação, também está bem claro o que o Senhor propõem a Josué que supere esse tempo, esta fase!"

Algumas definições desse momento:

1-   Passe (mas logo conclua) este tempo de humilhação;

2-   Marche sobre esta humilhação;

3-   Transgrida esta humilhação. No sentido de: Josué recebe agora uma autorização para infrigir esta lei (a da humilhação). Mas que fique bem claro que ainda existe um ato final de humilhação (teriam que passar pelo rio). Contudo, sugere que se completou este tempo;

4-   Aliene (por hora) esta lei (desta vez esta humilhação). Isto é: É hora de abandonar este deserto finalizando-o com a passagem pelo rio, para tão logo desfrutar do cumprimento da promessa;

5-   Deixe de existir em tal conjectura; desapareça;

6-   Leve a ultrapassar; faça ultrapassar (sempre comunicando essa libertação também ao povo, afinal é por causa deles que estamos aqui e que existimos);  

7-   Deixe este vale, passe de uma vez por essa humilhação (rio) e prossiga rumo à promessa!


Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado”.

·       A palavra “vosso” está no plural, o que indica que a promessa foi dirigida a Josué, mas também a todo o povo de Israel. Onde pisarmos, esses lugares nos serão dados. A nós e também ao povo!

Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei.

·       Ninguem, “iysh”que significa: homem; ser humano; homem grande. Te poderá resistir, “yatsab”: tomar o teu lugar. 
         Isto é, nenhum homem por maior ou mais poderoso que seja, poderá usurpar, lograr, nos atrapalalhar, ou se contrapor.    

·        Todos os dias das nossas vidas. 

     ·       A presença divina não é apenas um conceito geral, ou uma experiência mística, mas a presença de Deus é que nos fará cumprir as suas promessas (Mt 28: 19).


“Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais.”    

·       Primeira vez que Javé disse “se forte e corajoso”.  A confiança que se baseia na promessa de Javé é a essência da fé (9: 18; 8: 1; 10: 8, 25; 11: 6). Sê Forte, “chazaq”: prevaleça, fique firme, torne-se rígido, restaure a força, torne-se arrojado. E corajoso, “amatz”: bravo, resoluto, audacioso, seguro, firme, determinado, mostrar-se superior, mostrar força, sentir-se forte. Esforça-te e tenha bom ânimo são sinônimos!

·       Herança é uma coisa que foi entregue no passado, como por exemplo o chamado, o ministério, a unção para determinado funcionamento, dons, nações, etc. É necessário ressaltar que aquele que recebe a herança tem também a sua responsabilidade (1 Pe 1: 4).


"Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares.

·       Fazer. A ação indica a obediência daquele que recebeu do Senhor uma ordem. A fé e a obediência devem coexistir e cooperarem.

·       A Lei inclui promessas, mandamentos, e inclusive a revelação de determinada palavra (Ex 32: 16).

·       Não parecer bem sucedido apenas, mas ser bem sucedido dentro dos termos que o próprio Senhor estabelece. Isto não pode ser compreendido simplesmente como uma recompensa obtida mediante a obediência, pois a promessa foi feita antes  mesmo de qualquer ato de obediência. Seria mais coerente compreender que essa prosperidade é algo que pode ser perdida devido à desobediência.

"Não cesses de falar deste livro da lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de FAZER segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido"
  
·       Nao deixe de falar desta promessa.

·      Para fazer o que instrue a promessa (para cumprir seu chamamento), é necessário investir muito tempo meditando nesta. Somente assim fará segundo tudo o quanto te foi prometido. Meditar significa buscar o entendimento da promessa feita, sugere proferir, rugir, conspirar. Portanto: Ruja aquilo te foi dito! Ruja o que te foi testificado por imposição de mãos! Ruja a unção! Ruja sua missão! Ruja seu ministério! Ruja suas convicções! Ruja o chamado! Ruja Cristo! 

·       Então - A sua prosperidade está condicionada a sua meditação e a sua ação (fé e obediência). Em outras palavras, e de uma forma mais esclarecida e esclarecedora, ser bem sucedido no cumprimento do propósito pelo qual você foi chamado, depende justamente do quanto se conspira aliado do quanto se que age! Conspire e funcione! 

"Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares."

·       Quem prometeu? Quem mandou? Foi Deus ou foi o homem.  

·       Por isso Ele diz, mais uma vêz para ser forte e corajoso. Forte, “chazaq”: prevaleça, fique firme, torne-se rígido, restaure a força, torne-se arrojado. E Corajoso, “amatz”:  bravo, resoluto, audacioso, seguro, firme, determinado, mostrar-se superior, mostrar força, sentir-se forte.

·       Não temas, “arats”: não se deixe oprimir, não se receie, não se estremeça, não se aterrorize, não se apavore.  Nem te espantes, “chathath”: sem se quebrantar, sem se abalar.

·       Porque  Javé Elohiym (aquele que é e que nos governa), é conosco por onde quer que  andemos. Por onde quer que entendamos que precisamos ir e estabelecer, conduzindo o seu povo.

      Esta carta se refere a um sacerdócio que têm se colocado à inteira disposição do Senhor e do seu povo (sim porque o povo não é nosso, mas dele)! Tudo o que amávamos fazer era observarmos nossos pais conduzindo o povo em nome do Senhor. Agora chegou a nossa vez! O que temos que fazer agora é observarmos todas aquelas promessas anteriormente feitas a nosso respeito e correspondermos com nossas ações que explicam nossa obediência! Estamos recebendo uma ordem: de correspondermos a todas àquelas afirmações que nos foram feitas pelo Senhor e pelo seu corpo!  

O deserto e o vale do rio,
limitavam nossas fronteiras.
Por isso, passemos o deserto e o vale!
Porém, antes da conquista, o convite:
“Se forte e corajoso”!
Todo lugar que pisarmos nos será dado!
Levanta-te e leve a efeito!

Shalom
No amor de Cristo e cooperando com Ele, Kelvin.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

REGRESSANDO DE SAREPTA E CHEGANDO-SE AO POVO A FIM DE RESTAURAR O ALTAR


                   “Muito tempo depois, veio a palavra do Senhor a Elias, no terceiro ano...”.

            Ao longo de três anos, Elias viveu obedientemente em Sarepta de Sidom. Residiu na casa de uma viúva que havia sido ordenada pelo próprio Senhor a dar-lhe comida, enquanto muitas outras viúvas padeciam de fome devido a seca em Israel, que fora prenunciada pelo próprio profeta. No terceiro ano, portanto, Elias regressa a Israel.
 [Por favor, entendamos que Regresso não tem nada a ver com Retrocesso. Assim como os setenta discípulos (Lc 10), e nós mesmos em muitos ciclos das nossas vidas e ministérios, Elias regressou]

Em um determinado mês de 2007, eu e um amigo, nos hospedamos em um sítio do ministério Batista da Lagoinha, para um retiro de orações e jejum. Naqueles mesmos dias fomos convidados pela diretora de um seminário teológico para algumas ministrações.  Naquela ocasião recebi da parte da Deus um entendimento sobre o posicionamento específico designado a alguns de nós apartir daquele tempo. Foi muito interessante a forma como o Espírito trabalhou naquela reunião marcada pela intercessão e entrega. Lembro-me que durante a adoração, os alunos já testificavam e por isso proclamavam que “a farinha e o azeite não se acabariam”. Foi compatível ao que foi compartilhado comigo antes mesmo da reunião. Eles entenderam parcialmente o que o Espírito pretendia nos dizer, porém era necessário que compreendessem a necessidade de nos posicionarmos a fim de  fornecer o milagre.
Justamente. Neste caso, não somos a viúva. Ao contrário. Podemos ser uma “geração de Elias”! Ora, preciso rapidamente observar que quando me refiro a “geração”, fundamentalmente quero mencionar os conceitos de “gênero” e “DNA”. Isto é, PODEMOS TER EM NÓS O GÊNERO E/ OU O DNA DE ELIAS. Igualmente isto repetidamente se aplica à Josués, Davis, Josés, Paulos, Timóteos, etc.
Eu compreendo que a viúva citada pelo texto de 1 Rs 17, significa ministérios por hora esquecidos às margens do pseudo Israel.  São aqueles que não têm aparência evangélica, mas que são de igual modo, nação santa e povo escolhido. Que não aparentam propriedade alguma, mas que foram feitos propriedade (1 Pe 2: 5)! Respectivamente suas “Sareptas espirituais” indicam o seu estado. O profeta foi ao encontro daqueles que estavam às margens no mesmo ínterim em que muitos outros ministérios são terrivelmente oprimidos, caçados e que até mesmo dormem sob o domínio do espírito religioso de Jezabel que ainda seduz, manipula, controla e mata.   
Na verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias,
quando o céu se fechou por três anos e seis meses, reinando grande fome em toda a terra;
e a nenhuma delas foi Elias enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom.(Lc 4: 25-26)
Passou-se por tanto mais de três anos! Depois de muito tempo começamos a deixar nossas Sareptas espirituais. Àqueles que obedeceram à ordem de ir até “as viúvas pelo deserto”, sobreviveram pelo milagre da multiplicação da unção e do suprimento. Interessante que também a pão e água, os cem profetas de Obadias são por ele alimentados às escondidas, enquanto Jezabel sanguinária persegue até a morte, todos os ministérios proféticos do Senhor! De fato, essa turma tem se alimentado de pão e água, e decorrentemente familiarizam-se a contextos de improbabilidades como cavernas, desertos e realidade de pobreza.  Estes têm sido sustentados tão somente pelo substancial.
 
Estamos regressando! Partindo do deserto de Sidom em direção a Israel a fim de restaurar o altar do Senhor que está em ruínas!
“Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele;
Elias restaurou o altar do Senhor, que estava em ruínas.” (1 Rs 18: 30)

Deixando Sarepta e chegando-se ao povo a fim de restaurar o altar!
Shalom!
No amor de Cristo e cooperando com Ele, Kelvin.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

VIVENDO ETERNAMENTE!

Já faz tempo que não atualizo este blog! Ele - o blog - não é pesado para mim! O que de fato têm sido "pesado", é o momento que estamos vivendo!


Certamente o apressado pregaria: "... mas o fardo de Cristo é leve e seu jullgo é suave..." (Mt 11: 30). Eu sei e concordo, mesmo porque estas foram as palavras do Senhor! Todavia, se não houvesse uma  necessidade específica ele não o teria dito, não é mesmo? A bem da exegese e da boa interpretação, ele destinou estas palavras justamente aos discípulos disponibilizados a irem e pregarem o evangelho às cidades; e na ocasião, foram estes enviados como cordeiros para o meio de lobos; e não puderam levar bolsa, alforge, sandálias. Foram-lhes subtraídos os seus próprios projetos além de uma imposta condição drástica! Afinal isto é bom.


Além de tudo, nos últimos dias, fomos surpreendidos com sucessivas más notícias. Desde terça passada passamos um bom tempo com a Amanda no hospital, por conta do regresso da leucemia em seu sangue. Posteriormente fomos informados pelos médicos que ela não resistiria mais do que uma semana; realmente estavam certos. Sem defesa, ela veio a falecer na sexta pela manhã (com essas breves palavras, poupo-lhes dos detalhes da morte e do requinte de sofrimento). 

Fomos presentes em todo tempo - o mínimo que deveríamos, desde o agravamento até o óbito, do velório ao enterro, e logo posteriormente fizemos - eu e a Jú - uma viagem com os pais dela, Eloísio e Luciana e agora o único do filho do casal, Daniel. Tivemos a humilde disposição de emprestá-los força. Como eu disse, fizemos muito pouco, só o mínimo!

 À este respeito, quero compartilhar com vocês em apenas três pontos, algo muito especial (da parte do Espírito) que vim ministrar na ocasião do culto fúnebre:


* O Senhor nos prometeu que estaria conosco para sempre. Ele nos enviou o Consolador e que nós o veríamos; disse-nos que como Ele vive, nós também viveremos! (Jo 14: 16-19)


* Paulo nos disse pra não desanimarmos, pois mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a leve e mementânea tribulação produz eterno peso de glória; por isso, não atentamos para as coisas que se veêm e que são temporais, mas para as coisas que não se veêm, pois estas são eternas. Nossa casa terrestre será desfeita, porém temos da parte de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos de homens, mas ETERNA, e NOS CÉUS! Aleluia! Por isso aspiramos ser revestidos da nossa HABITAÇÃO CELESTIAL! Gememos angustiados afim de sermos revestidos, para que o MORTAL seja ABSORVIDO PELA VIDA! (2 Co 4: 16 - 5: 4)


* Portanto busquemos as coisas lá do alto, onde Cristo vive. Pensemos nas coisas do alto, não nas que são terrenas; porque morremos e nossa vida está oculta em Cristo, em Deus. E quando Cristo que é a nossa vida, se manifestar, então nós também seremos manifestos com ele, em glória! (Cl 3: 1-4)

Me lembro do cãntico antigo:

Ó morte...
Onde está ó morte!
A tua vitória?
Jesus ressuscitou!
Ressuscitou! Ressuscitou! Ressuscitou!
Aleluia!


Isto é, fazendo eu uma breve recaptulação, dou-me conta que nesses "dias pesados", recebemos uma porção maravilhosa de amor! O Senhor nos revela a preciosíssima  ETERNIDADE e sua incalculável superioridade comparada a esta vida brevemente passageira, bem como nos desvendando a REALIDADE CELESTIAL sobrepuljando a miséria terrena.

Fomos abençoados com uma porção de ETERNIDADE, num momento em que estamos angustiados nesse corpo e nessa vida. 

ETERNIDADE. Queremos ela, gememos por ela! Com Cristo viveremos porque ele vive! Seremos absorvidos pela VIDA ETERNA, muito embora já a vivamos espiritualmente! Esta maravilha nos é revelada nesses dias!

A vida eterna e a realidade celestial, não são meramente vindouras (escatológicas) apenas. Mas atuais, reais, acessíveis, possíveis e convidativas! Uma realidade desde sempre perpétua! Isto não é ideológico, é real!

Este é factualmente o Shabat (descanso) que precisamos e pelo qual gememos, ainda que incoscientemente!

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Diz o Senhor!

Shalom!
No amor de Cristo e cooperando com Ele, Kelvin.




segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Política é Boa


A melhor definição de política é: "Ciência que estuda as formas de governo".


É certo que existe também a política partidária. E quanto a isto não quero me referir e nem perder tempo.


Acho que já passou da hora de nós nos abrirmos para questões políticas atuais. Não podemos professar uma aspiração pelo Reino se não nos damos ao trabalho de conhecer sobre as leis que tramitam nas câmaras, assembléias estaduais e federal e senado. Aliás, em poucos dias escolheremos os nossos representantes para as assembléias e para o senado. Estes serão os próximos legisladores desta e pra esta nação para os próximos anos. Lembre-se que os dias são maus e daqui pra frente as coisas ficarão cada vez mais graves.


Mas isto, não pode ser desculpa e argumento que justifique a nossa negligência. E a esta negligência eu prefiro chamar de ignorância. Sim. Não se interessar por leis que permitem e respaldam o aborto, ou o casamento homossexual, só por exemplo, é não se importar com a consequência destas coisas. As consequências podem ser maléficas. Neste caso estamos falando de maldição sobre a nação. 


É fundamental adorarmos, orarmos, intercedermos e proclamarmos o Reino. Porém, nossa epiritualidade e nossos ministérios precisam ter mais utilidade pública. Mais influência!


Erradamente não nos utilizamos do direito que já nos foi dado de  escolhermos com consciência e responsabilidade, àqueles que em poucos meses, passarão a ter o real poder de implementar as novas leis, e com estas regerão esta nação e estabelecerão portanto sobre o país, uma nova ordem. Você conhece quais são as propostas de lei dos seus candidatos para deputados e senadores, bem como de suas respectivas legendas?


Ontem mesmo vi Michel Temer dizer que concorda com a Dilma quando ela diz que a ordem só pode ser de fato estabelecida mediante a lei. O que me preocupa é que leis são ou serão estas! Que ordem será esta?


Será que de fato você e todos nós nos preocupamos com a Governabilidade desta nação. Que evangelho é o nosso? Do Reino dos céus nos céus ou na terra? Numa terra abençoada ou amaldiçoada? Amaldiçoada por consequencia do pecado e da Iniquidade?


Bom, pensando nestas coisas, é que compartilho para sua apreciação, esses links.


Precisamos aprender sobre governabilidade! Precisamos de mais critério!


Segue os links, por favor acompanhe, é importante!

http://www.youtube.com/watch?v=HEJknb0NEfA

http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI

Obrigado pela atenção!
Shalom!
No amor de Cristo e cooperando com ele, Kelvin.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Desintoxicando-nos no Deserto



Exodo 15 e 16
 
 A caminho do Sinai, através do deserto, depois de um inesquecível e  glorioso livramento.


Foi o que aconteceu com  Israel no Êxodo (capítulos 15 e 16) mediante a ação moral e libertadora de Moisés, o qual confrontou a Faraó e sua fortaleza com uma expressa profecia: "Deixa o meu povo ir".


Depois do livramento salmodiou o profeta: "Sobre eles cai espanto e pavor; pela grandeza do teu braço, emudecem como pedra; até que passe o povo que adquiriste. Tu o introduzirás e o plantarás no monte da tua herança, no lugar que aparelhaste, ó Senhor, que as tuas mãos estaberleceram. O Senhor reinará para sempre."


Tenho acreditado - e por isso compartilhado - que esse momento é muito peculiarmente semelhante ao que nós todos estamos vivendo atualmente.   


Egito significa todo tipo de manipulação, governo autoritarista, medidas e formas super impostas, idolatria, etc. Temos como Povo Santo, sido retirados das garras escravizadoras de Faraó. O Senhor têm desvendado que a maçonaria sempre pronta e corriqueiramente, se utiliza de todas as demais medidas e inclusive menciona e se refere aos símbolos faraônicos verificados no Egito ao longo dessas épocas, e que foram sustentados por toda sorte de apologias idólatras e cultos pagãos tributados pelos Faraós aos seus respectivos deuses. Temos despertado em relação a toda influência maçônica infiltrada no seio da Igreja.  Creio portanto que o Senhor têm nos tirado do Egito pelo meio do deserto e nos conduzido ao Monte de sua Instrução. Ele têm levantado seus "Moiséses".


É muito bom deixar a escravidão! Porém dura coisa é andarmos três dias pelo deserto sem comida e sem água. Isto se faz necessário porque precisamos eliminar dos nossos orgasnismos toda a comida e resíduos líquidos ingeridos ainda nas "cozinhas egípicias" que por sua vez foram sacrificados aos deuses por Faraó. Isso mesmo, tudo o que os egípcios e seus escravos comiam era anteriormente sacrificado e devidamente consagrado. 


Agora estamos em Mara! Um lugar chamado amargo.  Este nome significa "amarga".


Lembro-me de uma ocasião que ao reparar o semblante amargurado de uma garçonete que me servia, arrisquei a dizer-lhe que seu nome era Mara, isto foi confirmado espantosamente por ela mesma! Então disse-lhe que precisava ter um encontro com Cristo e se desfazer de toda porventura consagrações antigas e maléficas.


Depois de três dias de fome e sede pelo deserto, pretendemos saciar nossa sede bebendo dessas águas amargas. A bem da verdade, o Senhor não planejou que nossa sede fosse já desta feita saciada. Ele como um bom e presente Pai, quer cuidadosamente nos dar chá a beber. Está tratando de nos desintoxicar! Isto sempre acontece quando comemos ou bebemos algo estragado em uma festa ou coisa do tipo. Nosso fígado, estômago e intestino são diretamente afetados, e o que resolve na maioria da vezes, é uma pequena e boa dose destes chás o máximo amargos e bebíveis.


Estamos em pleno deserto sendo desintoxicados do Egito e sua influência!


Pouco a frente avistaremos Elim. Um lugar com 12 fontes e suas setenta palmeiras. Tudo isso significa governo de Deus! Ali seremos felizmente refrigerados e saciados da nossa sede!


Verdadeiramente fomos muito infectados com prolongadas e cavalares ingestões de alimento inadequado. Uma teologia muito ruim que se referia a um evangelho partidarista, utilitarista e humano. 


Logo logo depois de Elim seremos enfim, saciados da nossa fome espiritual. Descerá pão dos céus! Exatamente como foi no Êxodo, será conosco. É certo que muitos preferem erradamente ficarem se lembrando das carnes e cebolas do Egito, porém os mais inteligentes e tementes serão gratos por tudo o que o Senhor está fazendo nesses dias.


Sim, eis que cairá do céu um novo tipo de orvalho fresco. Ele pretende que passemos a ser alimentados pelo verdadeiro Maná com gosto de mel. É o pão diário! Seremos satisfatóriamente alimentados em breve com um pão rigorosamente puro e sem adição de agentes terrenos, humanos e mundanos. Perfeitamente celestial! 


Demos graças a Deus por tudo isto!


Por ter nos tirado do Egito!
Estar nos desintoxicando!
Porque saciará nossa sede em um lugar de descanso e finalmente...
Fará descer o pão do céu, a fim  de saciarmos nossa fome com o verdadeiro alimento.


É isto por hora.
Shalom!


No amor de Yeshua e cooperando com Ele, Kelvin.







sábado, 14 de agosto de 2010

Determinadamente

À todos os santos, discípulos, irmãos e amigos, a graça do nosso Senhor.
Saudades!
Eis um tempo determinado!
Estamos – eu e a Jú – em Curitiba, o que é contrário ao que havíamos planejado. Pretendíamos vir de Minas a Curitiba com nossas mudanças para posteriormente decolarmos para Paraíba, onde dedicaríamos nosso segundo semestre deste ano à congregação local, equipes ministeriais e implantação da escola.

 
Foram diversos os fatores que anteciparam nosso estabelecimento aqui, mas o principal deles foi nossa insegurança quanto ao subsídio financeiro para esta fase da missão. Não temos e nunca tivemos uma renda fixa. Nessa situação os mantenedores sempre são tentados a deixar de depositarem em nós, para suprirem ou realizarem outras causas, às vezes boas e outras nem tanto. Também não temos tido um compromisso firmado dos ministérios que nos assegurem um sustento para aluguel e outras despesas, muito menos para ter em abundância. À bem da verdade, pouca é a “associação da Igreja (pessoas membros) com nossas tribulações” (Fp 4: 15). Sobretudo, quero deixar bem claro que estes fatores não têm nenhum poder de determinar nosso ir e vir. Influenciam e atrapalham, mas não determinam. De anteriori, o motivador maior para nossa estadia em Curitiba, foi um direcionamento do Senhor.




Sabemos desde sempre que é Jeová quem nos sustenta e sustentaria continuamente, porém o óbvio é que por uma lei natural, Ele depende de pessoas - canais desobstruídos - para que façam esse repasse. Todavia, sensivelmente compreendemos que estes dias são “divisores de águas” pra nossas vidas, família e ministério! Eles pretendem nos comunicar algo e tudo isto nos fez refletir quanto a nossa vida pessoal e financeira.




Penso muito sobre os Negócios do Reino! Nele seus negociantes rentabilizam o máximo para conseqüentemente viabilizarem o Reino! De certa forma como previamente aconselhara John Wesley no século XVIII: “Ganhe o máximo que puder, economize o máximo que puder e dê o máximo que puder”. Mas o que vemos são cristãos buscando em primeiro lugar ganhar o máximo para então gozarem disso ao final. Amam e servem ao dinheiro! “Ninguém pode servir a Jeová e a Mamom”, como disse Jesus. Pois se amassem o Senhor, o serviriam também (Lc 16: 10-15). O cristão gasta mais com pizza e coca-cola do que oferta em missões. “O Reino não é comida nem bebida” (Rm 14: 17).




Temos uma consciência que não nos permite ser “pesados para a Igreja do Senhor” (2 Co 11: 9), muito embora esta mesma deva – partindo do mesmo princípio - ter responsabilidades para conosco e para com todos aqueles que se dedicam ao ensino e ao evangelho. Como diz Paulo: “estes são merecedores de dobrados honorários” (1 Tm 5: 17-18). É muito justo que a Igreja – que não é uma instituição - mas pessoas membros - se organizem também para subsidiar com bens naturais, aqueles que as provém de coisas espirituais e eternas, portanto superiores! Pois assim disse o apóstolo Paulo: “não sabeis que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E o que serve o altar do altar tira o sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1 Co 9: 1-11).




Nunca tivemos a intranqüilidade de requerer das Igrejas, escolas e dos projetos e discípulos, um salário ou uma renda fixa, décimo terceiro, plano de saúde, ou qualquer outra coisa que o valha, embora tenha totais convicções de que destas coisas sou muito digno, pois “acaso não são estes o fruto do nosso trabalho no Senhor? ... não temos nós o direito de comer e beber? ... de cuidarmos de nossas esposas? ... quem jamais vai a guerra à sua própria custa? Quem planta vinhas e não come do seu fruto? Quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? ... Porque na lei de Moisés está escrito: ‘Não atarás a boca ao boi quando pisa o trigo’ Acaso é com bois que Deus se preocupa? Ou é, seguramente, por nós que ele o diz? Certo que é por nós que está escrito; pois o que lavra cumpre em fazê-lo com esperança; o que pisa o trigo faça-o na esperança de receber a parte que lhe é devida” (1 Co 9: 1-10). Porém, sempre fizemos a opção bíblica de “darmos de graça porque de graça recebemos” (Mt 10: 8), acreditando inocentemente que todos tivessem - por sua vez - a consciência de que “digno é o trabalhador do seu alimento” (Mt 10: 10), como disse Jesus.




No entanto, sentimo-nos como Paulo: “Até a presente hora... não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos, quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação, até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1 Co 4: 11-13). O fato é que faltaram conosco. Deixaram-nos desprovidos, à mercê da sorte; aos olhos de muitos não fomos dignos nem do alimento. Contudo, “ai de mim se não pregar o evangelho” (1 Co 9: 16). Na mesma medida que assumimos nossa responsabilidade, todos deveriam assumir também as suas, afinal sirvo a uma igreja que deveria ser apostólica, deveria, mas não é! Prefere ser local, institucional, templista, denominacionalmente indiferente às necessidades do REINO e seu avanço e demasiadamente preocupada com seus assuntos e programações. Que falta de bíblia! Que religiosidade! Que domingueira! Que tristeza!




“Tudo podemos naquele que nos fortalece” (Fp 4: 13).




Enfim! Refletindo em todas estas coisas, paramos um pouco para analisar sobre a vida da nossa casa. Temos pensado melhor sobre como podemos ter sustento e ao mesmo tempo permitir que nossa missão continue. Sobre isto, o apóstolo Paulo recomendou a Timóteo que o presbítero deveria “governar bem a sua própria casa, afim de que isto o credenciasse a governar bem a casa do Senhor, igualmente” (1 Tm 3: 1-7). Originalmente o termo “governar” (oikonomo), sugere a idéia de governo econômico inclusive, isto é, o presbítero também precisa gerenciar financeiramente sua vida familiar. Isto pra mim é mais do que uma obrigação, é um direito! Eis-me aqui!




Sonhamos em ser bem sucedidos para assim abençoarmos nosso próprio ministério e também o Reino e seus servos (Gl 6: 10). Por isso estamos orando e buscando empreender em negócios rentáveis afim de sustentabilizar pessoalmente a nós, àqueles que estão conosco e os inúmeros projetos que a todo momento surgem cada vez que nos deparamos com as necessidades. Veremos o avanço do Reino!




Perdoem-me por relatar muito pouco da missão e do que têm sido feito. Estou desapontadíssimo! Ultimamente chego a acreditar que isto não interessa. Não sei com o que realmente estão preocupados!




Independentemente, nosso ministério continua em Minas Gerais, com a congregação local de Citrolândia (da qual sou presbítero) e a diakonia; os estudos bíblicos em BH; o seminário em Pequi no interior do estado (no qual sou presbítero); e à cobertura à Igreja de Ipatinga. E na Paraíba, com a base missionária do sertão paraibano; em João Pessoa com a congregação local (da qual sou presbítero); no apoio às equipes ministeriais; e na implantação da escola. Além disso, iniciamos também nosso funcionamento ministerial em Curitiba com discipulado e apoio à Igreja local. O que muda é que precisamos trabalhar para obtermos nosso sustento para afinal termos os mesmos direitos que todos os demais crentes, muito embora já os tivéssemos!




Doravante e em conformidade ao que havia sido dito pelo Espírito anteriormente: “Em 2010 fecham-se alguns ciclos e começam-se outros”. Da nossa parte, esperamos e trabalhamos para que seja mesmo assim, e sinceramente contamos com suas orações e profetizações.




No que formos úteis, contem conosco sempre!
Um forte abraço. Amamos a todos.
Shalom!




Curitiba, 11/08/2010, no amor de Yeshua e cooperando com Ele, Kelvin